sexta-feira, 17 de agosto de 2007

REALMENTE, NÃO HÁ DIFERENÇAS


O que sempre chama a atenção quando algum leigo no paradesporto vem conversar conosco, que trabalhamos e vivemos na área, é a tracional pergunta a respeito das diferenças da modalidade. No basquete, modalidade na qual milito, por exemplo, não é rara a incômoda pergunta sobre a altura da cesta, o tamanho da quadra e outras menos cotadas.

Pois está aí o Para Pan para que todos vejam que há peculiaridades sim em cada modalidade, tais como as regras de classificação funcional ou os equipamentos necessários à prática (cadeiras de rodas especiais para basquete ou corrida, por exemplo). Mas, nos aspectos fundamentais e nas regras pilares, o paradesporto abrange as mesmas características do desporto convencional.

A presença de atletas e ex-atletas de alto rendimento e de renome internacional, como são os casos de Amauri (técnico da seleção de volei sentado do Brasil) e Joaquim Cruz (técnico da seleção de atletismo dos Estados Unidos), é por demais positiva não só pelo aspecto técnico e de evolução dos atletas, mas, sobretudo, para que a sociedade tenha a exata noção de que paradesporto não é terapia.

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